quarta-feira, dezembro 07, 2011

All's new!

Boa Nooooite *-*

Infelizmente, não tem sido sempre que eu tenho tido tempo pra postar algo aqui no blog, mas a partir de hoje vou me esforçar mais pra postar todos os dias, ou pelo menos toda semana, né, haha.

Este blog, pra início de conversa, nunca foi usado como blog de moda ou qualquer coisa relacionado a isto; a questao é que tudo que eu gosto eu posto aqui e, pra quem me conhece, não é novidade alguma, dizer que
AMO AMO AMO a Amber Riley e tudo que ela usa, veste, calça etc e tal! Tanto a Amber, como a sua personagem em Glee - Mercedes Jones, são verdadeiras DIVAS!
Então, decidi fazer um post em homenagem a elegância e talento de Amber Riley.

Eis alguns dos modelitos utilizados pela atriz do seriado
Glee:






























domingo, setembro 18, 2011

Mais Lento, Mais Verdadeiro.

Olha, eu estou te escrevendo só pra dizer que se você tivesse telefonado hoje eu ia dizer tanta, mas tanta coisa. Talvez mesmo conseguisse dizer tudo aquilo que escondo desde o começo, um pouco por timidez, por vergonha, por falta de oportunidade, mas principalmente porque todos me dizem que sou demais precipitado, que coloco em palavras todo o meu processo mental (processo mental: é exatamente assim que eles dizem, e eu acho engraçado) e que isso assusta as pessoas, e que é preciso disfarçar, jogar, esconder, mentir. Eu não achei que ia conseguir dizer, quero dizer, dizer tudo aquilo que escondo desde a primeira vez que vi você, não me lembro quando, não me lembro onde. Hoje havia calma, entende? Eu acho que as coisas que ficam fora da gente, essas coisas como o tempo e o lugar, essas coisas influem muito no que a gente vai dizer, entende? Pois por fora, hoje, havia chuva e um pouco de frio: essa chuva e esse frio parecem que empurram a gente mais pra dentro da gente mesmo, então as pessoas ficam mais lentas, mais verdadeiras, mais bonitas. Hoje eu estava assim: mais lento, mais verdadeiro, mais bonito até. Hoje eu diria qualquer coisa se você telefonasse. Por dentro também eu estava preparado para dizer, um pouco porque eu não agüento mais ficar esperando toda hora você telefonar ou aparecer, e quando você telefona ou aparece com aquelas maçãs eu preciso me cuidar para não assustar você e quando você me pergunta como estou, mordo devagar uma das maçãs que você me traz e cuido meus olhos para não me traírem e não te assustarem e não ficarem querendo entrar demais dentro dos teus olhos, então eu cuido devagar tudo o que digo e todo movimento, porque eu quero que você venha outras vezes. (…) A cada dia viver me esmaga com mais força.”


One Day(...)

Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas asconversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos. Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim, do companheirismo vivido. Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre(…) Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe nos e-mails trocados. Podemos nos telefonar, conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar(…) meses(…) anos, até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo. Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas?Diremos que eram nossos amigos. E isso vai doer tanto! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida. A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente. Quando o nosso grupo estiver incompleto, nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos. Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado, e nos perderemos no tempo(…) Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades.

sexta-feira, setembro 16, 2011

Trecho do livro Selma e Sinatra

"Que atrevimento daquela garota achar que pode rastrear a dor alheia. Quem é que consegue enxergar o outro por dentro? Quem é que consegue desembaralhar os seres intrincados que somos? Mas que gigantesca insolência querer arrancar verdades, como se fosse fácil verbalizar tudo o que sentimos. Falo em português, canto em português, mas penso sem palavras, penso sem articulação, penso com estilhaços, não me esforço em me compreender feito uma página escrita, nunca tive esta ousadia, mas ela tem.
É uma pena que esta garota ainda não tenha entendido que cada pessoa é voltada para seu lado obscuro, para seu perfil mais secreto, para um mundo sem letras, incodificável. Quem procura palavras para se decifrar está buscando autenticar uma farsa. É sempre um parto difícil, induzido, e não se sabe o que vamos ter que adotar como nosso até o fim da vida. Quanta responsabilidade identificar-se! (...) é uma idiotice delimitar-se através de preferências e opiniões. E depois morrer justificando estas escolhas que foram apenas casuais, oportunas, apetecíveis num determinado momento, mas nunca para sempre. Que sorte têm os tolos, os desprovidos de inteligência, que não fazem a menor questão de saber quem são e muito menos de propagar sua descoberta. Quanta angústia poupada, quanto motivo para continuar sorrindo apenas por... por... por espasmo."

Martha Medeiros

Hiatus

Pois é, tem aquela desculpa toda de falta de tempo, correria total... Mas comigo isso não funciona, a verdade é que a inspiração se foi, pelo menos no âmbito sentimental, essa coisa toda de ficar sofrendo de amor, e - pra sempre piorar ainda mais, ficar escrevendo sobre tal.
Não ando sentindo amor por ninguém, se é que me entendem. Ando me amando mais, me valorizando mais, e na medida do possível, amando menos quem também faz questão de me amar cada vez menos. Chega uma hora que você cansa de só se preocupar com o que fulano, ciclano, José ou Mariazinha vão pensar sobre você ou como eles te vêem, tô mais ligada no que eu penso sobre mim. Amor próprio, esse é o nome do momento que eu estou vivendo. Há quem ache que isso é ser egoísta; se acham que é egoísmo, que continuem achando que sou uma pessoa egoísta, e também: não existe hipocrisia maior do que ficar escrevendo coisa que não se vive, então, não vou ficar por aqui ou em qualquer outro lugar, falando de assuntos que eu estou pouco me lixando pra eles: outras prioridades, novas perspectivas, um baú velho pra enterrar tudo o que estava me fazendo mal e uma dose de loucura que sempre faz muito bem.